segunda-feira, 19 de abril de 2010
Desafio Diagnóstico - Eletrocardiograma
Posted on 18:35 by CARDIOLIGA - UNIRIO
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13 Response to "Desafio Diagnóstico - Eletrocardiograma"
bem, vejo um infarto inferior subepicardico, devido ao supra em D2, D3 e AVF. Contudo, como em V1 e V2 há morfologia de infra-st, deve-se rodar no paciente um V7 e V8, pois tal Infra pode ser uma imagem espelhada de Infarto dorsal, devido oclusão da Arteria coronaria direita.
Reforça minha opinião, o supra St em V6, pois este já está mais próximo das derivações dorsais (v7 e v8)
É importante em caso de infarto inferior, també, rodar derivaçoes de VD, ou seja, V3R e V4R.
Enfim, acho que é um infarto dorsal por oclusão de coronária direita.
Por victor
Assim acho concordo como victor mas acresento que no caso que ele disse seria um iam infero-dorsal e nao do dorsal.
Mas tipo eu acho que ele tem um BRD, dai eu não sei se algum desses st diferenciados tem efeito do BRD.
O paciente em questao sofreu um infarto em parede inferoanterior pelo supradesnivel de ST em D2 D3 e aVF, provavelmente em ramo coronário esquerdo abaixo da descendente anterior. Há também um infra de ST em V1 V2 V4 e V5, o que mostra uma imagem em espelho e devemos pesquisar infarto em parede posterior , cuja irrigação é pela coronária direita. Devemos iniciar a terapia antitrombótica e anti-isquêmica nesse caso. Pelo fato de o paciente ser idoso e etilista, acredito que isso possa contribuir negativamente para o prognóstico desse doente, o que fica em discussão o benefício da aplicação de stents mecânicos.O que vcs acham?
Me apresento para minha primeira participação.
Eu acredito que o paciente em questão tenha sofrido um infarto ínfero-látero-dorsal, com acometimento das artérias coronária direita e circunflexa.
O supra de ST de D2>D3 fala a favor do acometimento da Cx, bem como o ST isoelétrico em aVL ( que poderia também estar suprado ). O acometimento da direita já foi comentado, com as imagens de supra de ST nas derivações baixas, bem como o infra em V1 e V2 (imagem em espelho, caracterizando o infarto dorsal). Certamente, as derivações V7, V8, V3R e V4R seriam de grande valia para confirmar o infarto dorsal e investigar o infarto de VD.
Espero ter contribuído e desculpe se me equivoquei em algum momento.
Vinícius Agostinho
po vinicius pensei no acometimento lateral tb mas tipo fiquei em dvuvida justamente pelo avl iseletrico , mostrando supra apenas em d1....mas assim vc n acha que tem brd n pelo rsr' em V1??
Eu acredito que tenha BRD sim, Bruninha, mas entendo que a análise fica prejudicada nesse momento justamente pela alteração do segmento ST. O único jeito de ter certeza seria avaliar um traçado antes do surgimento da corrente de lesão.
Em relação ao acometimento da parede lateral, não necessariamente o aVL precisa estar suprado, podendo sim estar isoelétrico no acometimendo concomitante dos territórios citados. Como já disse antes, forte indício do acometimento da circunflexa é a análise comparativa do supra de D2 e D3 ( D2>D3). Um acometimento da coronária direita isolado seria sugerido por um supra de D3<D2, além da ausência do supra que verificamos em D1. Nesse caso teríamos um infarto da parede inferior, apenas, ou associação com o infarto dorsal.
Acho que é isso.
Gente, eu acho que não é infarto...
não faço ideia o que pode ser...
Galera, fui eu que postei o eletro dessa semana...
Devido ao fato do eletro ter alterações difusas de repolarização, além de um marcante aumento do QRS...isso fez o pessoal pensar em infartos e BRD...o que se afasta do diagnóstico em questão...Sei que o eletro é de difícil interpretação...mas achei legal colocá-lo para que o diagnóstico diferencial da patologia em questão seja pelo menos pensado, em especial, num indivíduo idoso, etilista e encontrado na RUA .Então, para tentar trazer a discussão novamente para o diagnóstico correto, vou colocar umas dicas que devem ajudar.
Interpretação
1- FC- 44 bpm;
2- PR- 0,20 ms;
3- QRS- >170 ms;
4- QTC- 520 ms;
5- Eixo- 70 graus;
6- alterações difusas da repolarização ventricular com inversão de onda T;
7- alargamento do QRS devido a um entalhe final- onda J ;
8- Bradicardia sinusal.
Thiago Shinji
po assim thiago....a unica coisa que poderia unir td seria uma sindrome...dai eu pensei em Sindrome de brugada....assim tem essas alteraçoes de repolarização de st...mas geralmente acompanhada de supr de v1 a v3....mas pode ser de precordiais direitas e que parece ser no ecg pis o v6 ta alterada e o v1 a v3 parece ser imagem em espelho das derivações direitas....alem disso nessa sindrome o pr pode estar aumentado....alem de poder ter morfologia de brd que pode ocorrer tb....em alguns raros casos pode haver alargamento de QTc tb...
porem n sei pq tem supra em parde inerior e lateral alta....
alem disso pela sindrome pode ocorrer arritimias e morte subita....o que pode explicar ele ter sido encontrado desacordado...
será que poderia ser isso??
Depois da dica do Japa fui procurar o que é onda J. Ela tambem é conhecida como onda de Osborn e esta presente em pacientes com hipotermia, associada a aumento do QT e bradicardia sinusal, altercões presentes nesse eletro!! Para segundo ecg, ta MUITO dificil!!!
Depois das dicas eu sinceramente continuo sem muito o que acrescentar.
Pela clínica pode ser um AVE, e eu já ouvi falar que AVE dá padrão em eletro de uns supras que confundem com infartos. Mas eu não lembro todo o padrão correto de AVE no ECG, mas me veio agora que ele pode aparecer no ECG e tem uns supras que confundem mesmo com IAM.
victor hugo
resposta: hiportemia
Evandro
Cardiologia IDPC
Caso classico de Hipotermia apresentando as famosas ondas J de Osborne e prologamento do QTc
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