quarta-feira, 23 de junho de 2010

Caso Clínico

"Homem, 58 anos, pratica tênis recreacional. Tem história prévia de IM com stent na artéria coronária descendente anterior esquerda e sem angina recente. Apresenta hipertensão moderada, e taxa glicêmica limítrofe (superior). Tem sido tratado apropriadamente com beta-bloqueadores, IECA para hipertensão, e estatina. Relatou dispnéia com 1 lance de escada. O exame físico apresenta ritmo regular, 80bpm, PA 155/90, e sopro na carótida esquerda. O ECG revelou RSN, IM antigo, duração QRS 0.11s, HVE com voltagem limiar, mudanças em T e ST não específicas. O ecocardiograma revelou fração de ejeção de 35%, hipocinesia da parede anterior, aumento moderado na dimensão da diástole VE (55mm) e aumento do tamanho do AE (47mm).

O que você pode fazer para diagnosticar este paciente e tratá-lo clinicamente?"


Caso Clinico


Paciente de 68 anos interna no CTI por quadro de pneumonia

sábado, 12 de junho de 2010

Casos Clíncos Presenciais

O prof Rogério irá discutir com a Cardioliga casos clínicos de ECG 2 vezes ao mês.

Próximas datas:
-17/06/10 as 10:30 hs
-24/06/10 as 10:30 hs

Local: anfiteatro da nona enfermaria

Palestra Cardiologia

A porf Ana Paula irá realizar uma palestra com casos clínicos no tema de cardiologia geral, com ênfase na realização de prescrições.

Dia: 21/06/2010
Horario:9:00h
Local: Anfieatro da nona enfermaria

terça-feira, 8 de junho de 2010

Caso Clínico

Por que a frequência cardíaca subitamente reduziu?

sábado, 5 de junho de 2010

Caso clínico

Homem de 51 anos, branco, contador, procurou o hospital devido a ocorrência de dois episódios de dor retroestemal opressiva, de intensidade moderada,sem irradiações,duração de mais de 30min, não relacionadas a esforços fisicos ou emoções,com melhora espontânea. O 1°episódio havia sido às 10h e 02°às 12h quando resolveu procurar socorro médico.Foi atendido no SPA (Serviço de Pronto Atendimento)do hospital,já assintomático. O único dado importante na HPP era a história de um sopro detectado aos 20 anos de idade quando lhe foi recomendado parar de jogar futebol. Um ano após,voltou a praticar o esporte com muita freqüência sendo que até seis meses antes do quadro atual o paciente ainda o fazia pelo menos uma vez por semana, deixando de o fazer somente por falta detempo. Único fator de risco para coronariopatia era tabagismo de 20 cigarros/dia desde os 13 anos de idade.


O exame fisico era inteiramente normal.Pressão arterial l20/80, freqüência cardiaca (FC) 60bpm. Ausência de sopros. O eletrocardiograma (ECG) mostrava ritmo sinusal, ÂQRS + 30°,ondas T negativas, profundas, simétricas, em DI, aVL, V3 a V6, infra desnível de segmento ST de 2mm em V4e V5,além de ondas R amplas em V5 e V6, sugerindo presença de isquemia de parede anterior e lateral(anterior extenso)além de hipertrofia ventricular esquerda(HVE).


O diagnóstico inicial foi angina instável de inicio recente. O paciente foi, então, internado na Unidade Coronária onde deu entrada assintomático sendo medicado com ácido acetil-salicilico + heparina IV + nitroglicerina IV (de acordo com a rotina de angina instável do Serviço). Não foi iniciado betabloqueador devido a FC já se encontrar em 60 bpm. Os exames laboratoriais de rotina(inclusive dosagens enzimáticas) não apresentaram qualquer alteração.A teleradiografia de tórax foi normal. O ecocardiograma (ECO) mostrava hipocinesiade parede anterior. Não havia aumento de cavidades, nenhum sinal de hipertrofia septal e nenhuma alteração valvular.


O paciente permaneceu assintomático, porém, diante da persistência das profundas alterações eletrocardiográficas após 24h de terapêutica anti-isquêmica máxima foi indicada a realização de CINE. A injeção em tronco da artéria coronária esquerda mostrou artérias muito dilatadas e a presença de grande quantidade de contraste em cavidade ventricular esquerda. O mesmo ocorreu quando a injeção foi feita pela coronária direita. Não havia qualquer obstrução nas artérias coronárias. Havia hipocinesia leve e difusa.


Qual o diagnóstico???